NSA espiona Dilma e seus acessores
- Apenastribo
- 4 de jul. de 2015
- 2 min de leitura
ah, este 4 de julho está sendo MARAVILHOSO. Nada como comemorar este dia com uma notícia de espionagem.

O site Wikileaks, que vem revelando nos últimos anos documentos sigilosos da diplomacia norte-americana, divulgou neste sábado (4) uma lista classificada pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos como "ultrassecreta", a qual revela que, além da própria presidente Dilma Rousseff, 29 telefones do governo petista – incluindo o de ministros, diplomatas e assessores – foram espionados pela agência de inteligência.
O telefone via satélite Inmarsat instalado no avião presidencial, com o qual Dilma se comunica com o mundo quando está a bordo da aeronave, é um dos 29 números grampeados pela NSA. Os números telefônicos foram monitorados no início da gestão Dilma.
A GloboNews, em parceria com a publicação online "The Intercept", divulgou neste sábado, simultaneamente com o Wikileaks, a relação de alvos brasileiros da NSA.
Entre outros nomes, estavam na lista da NSA o ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci; o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que, à época, ocupava o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Siqueira, responsável pela segurança da presidente da República; e o ex-ministro das Relações Exteriores e atual embaixador do Brasil em Washington Luiz Alberto Figueiredo, então subsecretário-geral de Meio Ambiente.
Charge publicada no site Wikileaks satiriza a espionagem dos EUA a integrantes do governo Dilma.

(Foto: Reprodução / Wikileaks)
A relação vazada pelo Wikileaks também mostra que quatro números do escritório da presidente no Palácio do Planalto eram monitorados pelos espiões dos EUA, além dos telefones do assessor pessoal da petista, Anderson Dornelles, e da secretária Nilce.
Os grampos norte-americanos, revela a lista do Wikileaks, também foram instalados em embaixadas, no Banco Central e na residência de diplomatas.
Ao G1, as assessorias do Palácio do Planalto e do Itamaraty informaram que, por ora, o governo não irá fazer comentários sobre a lista de telefones grampeados.
Matéria por G1.


















Comentários