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P. Cultural: Entenda a Crise na Grécia

  • apenastribo
  • 29 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

Este é o meu primeiro projeto cultural, em breve no fórum.

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Vocês acompanham desde o início do ano notícias sobre a crise grega. Mas mesmo com toda essa divulgação, poucos sabem o por que desta crise; por isso decidi falar sobre isso.



O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, anunciou, neste domingo (28), feriado bancário e controle de capitais na Grécia. A decisão, que passa a valer a partir desta segunda-feira, segundo a BBC, foi tomada depois que os gregos começaram a retirar seu dinheiro dos bancos neste fim de semana.

Por que a Grécia está nesta situação?

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"A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era atingida pela evasão de impostos.A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito e em 2009, registrou déficit orçamental de 13,6% do PIB e enfrenta atualmente uma dívida de 300 bilhões de euros.O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano".

Por que a situação causa tanta preocupação fora da Grécia?


"Todo mundo na zona do euro – e qualquer um que negocie com a zona do euro – é afetado por causa do impacto da crise grega sobre a moeda comum europeia.Teme-se que os problemas da Grécia nos mercados financeiros internacionais provoquem um efeito dominó, derrubando outros membros da zona do euro cujas economias estão enfraquecidas, como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Todos eles enfrentam desafios para requilibrar suas contas.As preocupações foram exacerbadas pelas agências de classificação de risco, que rebaixaram os graus de investimento de Portugal e Espanha, além da Grécia, gerando temores sobre a capacidade desses países de pagar suas dívidas".


Bancos fechados



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Mais tarde o governo grego anunciou que os bancos ficarão fechados até o dia 6 de julho, e que na noite de segunda-feira os caixas eletrônicos serão reabertos com o limite diário de saque de 60 euros. Não haverá limite no caso de pagamentos de pensões. Já os turistas estrangeiros e qualquer pessoa com um cartão de crédito emitido fora da Grécia não serão afetados pelos controles de capitais.


A "corrida aos bancos", que deixou mais de um terço dos caixas desabastecidos neste sábado (27), foi uma reação ao anúncio de um referendo no dia 5 de julho para a população opinar se aceita ou não as propostas de austeridade exigidas pelos credores do país. A população teme que o país saia da zona do euro.

Neste domingo, Tsipras culpou os parceiros europeus e o Banco Central Europeu por forçar a Grécia a tomar essa atitude. Ele acrescentou que não vai voltar atrás em sua decisão de realizar o referendo no próximo domingo.

O país passa por um impasse diante de dificuldades de acordo entre o governo grego e os credores de sua dívida (União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu). No próximo dia 30, a Grécia deve pagar ao FMI 1,6 bilhão de euros - dinheiro que não tem em caixa.



Novo pedido de extensão

Tsipras também afirmou que fez um novo pedido de extesão do atual programa de resgate financeiro para líderes da zona do euro neste domingo. "Estou esperando sua resposta imediata para esse apelo fundamental à democracia", disse.

"Uma coisa é clara: a recusa à uma extensão curta, e a tentativa de anular um procedimento democrático é um ato profundamente ofensivo e vergonhoso para as tradições democráticas da Europa", acrescentou.


Manifestantes anti-austeridade



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(Foto: Reuters/Alkis Konstantinidis)


Neste domingo, manifestantes anti-austeridade se reuniram em frente aos escritórios da União Européia em Atenas. Muitos erguiam faixas com a palavra "não" em grego, em um pedido para que a população vote contra a aceitação das medidas de austeridade impostas pelos credores no referendo de 5 de julho.


matéria: G1, RT, reuters, BBC.

 
 
 

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